Esta onda de calor que estamos enfrentando, principalmente nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, está realmente impactando de forma significativa. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a previsão é de que ela persista até sexta-feira (17), afetando mais de 2.700 municípios.
Marcos da onda de calor
O Inmet classifica como ondas de calor quando a temperatura permanece 5ºC acima da média esperada por pelo menos cinco dias consecutivos. E, de fato, estamos vendendo registros quebrados, como os 39,2ºC em Goiânia, na tarde mais quente de novembro na história da cidade.
Impacto nos estados e registros do Distrito Federal
O calor atingiu também o Distrito Federal, registrando 37,3ºC, a temperatura mais alta do ano até agora. O impacto é generalizado, afetando desde o Rio de Janeiro até Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Bahia.
Chuvas intensas na previsão
A boa notícia é que o Inmet prevê chuvas intensas na próxima semana, trazendo um alívio para os estados afetados. No entanto, essa onda de calor é atribuída ao El Niño, que, segundo especialistas, é particularmente forte este ano, causando mudanças nas massas de ar e afetando o clima em diferentes partes do país.
Perspectivas para o futuro
Infelizmente, parece que teremos um verão bastante quente pela frente, já que o El Niño não deve se dissipar tão cedo. Os efeitos desse fenômeno deverão ser sentidos até abril do próximo ano, segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM). O pesquisador da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Marcos Freitas, destaca que a intensidade do El Niño está aumentando devido ao aquecimento global, o que pode trazer desafios adicionais para o clima brasileiro.
Enquanto isso, mesmo com o calor intenso, as praias no Rio de Janeiro continuam sendo um refúgio para cariocas e turistas, motivado pelo feriado da Proclamação da República.
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