Postagem em destaque

Estudo Revela Impacto da Instabilidade Política no Envelhecimento Cerebral

  Pesquisadores Analisam Fatores Sociais e Ambientais Um estudo recentemente publicado na revista científica Nature Medicine revelou que o ...

sábado, 5 de abril de 2025

🌍 Empresas são vistas como peça-chave para reconstruir a confiança em meio à polarização e desconfiança global, aponta relatório da Edelman

Novo relatório da Edelman mostra que o senso de queixa e a polarização social estão minando a confiança em governos, empresas e mídia — e destaca o papel crucial das corporações na reparação do tecido social

A confiança nas instituições está em queda, e o peso recai sobre as empresas para liderar mudanças sociais urgentes. É o que revela o Edelman Trust Barometer 2024, estudo global que chega à sua 25ª edição destacando um cenário de queixas generalizadas, desinformação e crescente desilusão com o futuro.

🚨 Crise de queixas pressiona governos, empresas e o setor privado

Segundo o relatório, 61% da população mundial afirma sentir um “senso moderado ou alto de queixa” — sentimento alimentado pela percepção de que o governo e as empresas dificultam a vida das pessoas e priorizam interesses próprios e da elite econômica.

📉 Essa sensação de injustiça está diretamente relacionada à queda da confiança em todas as instituições — incluindo governo, ONGs, mídia e setor empresarial.

“As empresas são vistas como mais competentes do que os governos, mas isso não basta. As expectativas em torno do setor privado nunca foram tão altas”, destaca o relatório.

🧨 Cresce a aceitação do ativismo hostil entre jovens

O estudo também revelou um dado alarmante: 40% das pessoas aprovam práticas de ativismo hostil — como ataques online, desinformação deliberada e até vandalismo — como forma legítima de pressionar por mudanças.

  • Entre os jovens de 18 a 34 anos, esse número salta para 53%.

  • A aprovação dessas ações está altamente ligada ao grau de frustração e descrença nas instituições.

😟 Medo da discriminação e falta de otimismo para o futuro

Outros dados preocupantes incluem:

  • 64% temem sofrer discriminação ou preconceito — um aumento de 10 pontos em relação ao ano anterior.

  • Apenas 36% acreditam que a próxima geração terá uma vida melhor. Em países desenvolvidos, esse número cai para apenas 20%.

🏢 Empresas sob pressão: ética e competência em xeque

Entre aqueles com alto grau de queixa, as empresas são percebidas como 81 pontos menos éticas e 37 pontos menos competentes, em comparação com aqueles com baixo nível de frustração.

Esses dados reforçam a urgência de um posicionamento mais ativo e socialmente responsável por parte dos CEOs e lideranças corporativas.


📌 O que o relatório recomenda:

A Edelman propõe que todas as instituições trabalhem de forma colaborativa para:

  • Promover benefícios sociais justos para todos;

  • Reforçar a distribuição equitativa de oportunidades;

  • Defender informações confiáveis;

  • Reconstruir o otimismo econômico global.

“CEOs devem agir onde podem fazer a diferença concreta — e isso vai além de lucro: trata-se de responsabilidade social, transparência e compromisso com o futuro”, conclui o estudo.


📣 Conclusão 

O Trust Barometer 2024 escancara um mundo em crise de confiança. Mas também aponta um caminho: as empresas têm o poder – e a obrigação – de liderar a mudança.

💬 E você, leitor: acredita que as empresas estão preparadas para esse papel? Como líderes empresariais podem realmente reconquistar a confiança da sociedade?
Deixe sua opinião nos comentários e participe do debate!

Nenhum comentário:

Postar um comentário