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sábado, 19 de novembro de 2022

Consumo de carne suína bate recorde no Brasil

Segundo dados coletados o consumo de carne suína passou de14 kg por habitante em 2010 para 16 kg em 2022

Pedro Paulo Morales para Falando da Notícia


Foto: divulgação V3 Assessoria

O mercado de carne suína vem crescendo no Brasil. Conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população do país consumiu, em média, 18 quilos (kg) da proteína animal entre janeiro e junho deste ano. A título de comparação, o registro foi de 16,9 kg para igual período em 2021.

Como exemplo de alta da produção a Alegra, indústria de derivados de carne suína que atua na região dos Campos Gerais, no Paraná em 2021 registrou o faturamento de R$ 1 bilhão, 20% a mais que ano anterior, com 97 mil toneladas de carne suína processada.

O consumo mais elevado desse tipo de proteína pode ser notado no aumento no número de abate de suínos no Brasil. O IBGE apontou que desde 1997 o Brasil não registrava 14 milhões de cabeças abatidas num único trimestre, como foi contabilizado nos meses de abril, maio e junho de 2022. O número é 7,2% superior ao mesmo período de 2021.

Expectativas do setor para fechar 2022 são positivas

Historicamente, os últimos meses do ano são positivos para o mercado da carne suína no Brasil, impulsionados pelas festas de fim de ano. Em 2022, contudo, esses eventos vão ganhar a companhia de outra data que deve movimentar ainda mais o setor: a Copa do Mundo do Catar, realizada pela primeira vez entre novembro e dezembro, um pouco antes do início do verão no hemisfério sul.

Segundo dados da consultoria Meta 56% dos entrevistados afirmaram que devem realizar ou participar de churrascos durante os jogos, fator que tem tudo para impactar o mercado de proteína animal no Brasil no período.

“Nesse cenário, a carne suína figura como uma opção competitiva e saborosa para as reuniões familiares e com amigos, com opções como linguiça, costelinha, pernil e picanha, entre outros itens que são alternativas excelentes para o consumidor” analisa Luiz Otavio Morelli, gerente comercial da Alegra.


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