Atualmente, um dos principais
desafios enfrentados pelo INSS refere-se ao volume elevado de solicitações
relacionadas à aposentadoria e ao Benefício de Prestação Continuada (BPC) para
pessoas com deficiência, autismo ou outras condições médicas. Muitos beneficiários
dependem desses recursos para custos essenciais, como aquisição de medicamentos
e despesas com transporte para consultas ou tratamentos médicos.
Recentemente, o Instituto
Nacional do Seguro Social (INSS) instituiu a criação de um comitê estratégico,
voltado à redução da fila de aproximadamente 2,8 milhões de pedidos de
benefícios, incluindo aposentadoria, pensão e salário-maternidade. Conforme o governo, o objetivo desse comitê é monitorar, avaliar e propor soluções para
o aumento de 23% no volume de novas solicitações registradas pela autarquia.
O INSS informa que, apesar deste
crescimento, o tempo médio para concessão de benefícios tem diminuído, sendo
atualmente de 35 dias. Dados apresentados apontam que cerca de 920 mil
processos poderão ser resolvidos diretamente pelo instituto, enquanto o comitê
buscará alternativas para os 1,9 milhão de pedidos que apresentam pendências
externas, como ausência de documentos e biometria.
O prazo estipulado para
conclusão das atividades do comitê é 30 de junho de 2026. Segundo o presidente
do INSS, Gilberto Waller, apenas um terço da fila está sob a governabilidade
direta do órgão. Ele também ressaltou a importância dos mutirões realizados
para a redução do acúmulo de solicitações.
Como podemos observar a situação
é crítica e não há mesmo com o esforço do governo perspectiva de melhora.

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